segunda-feira, 16 de setembro de 2013


"Em março de 2012, Greg Smith publicou um artigo no jornal The New York Times intitulado “Por que estou saindo do Goldman Sachs”. O texto rapidamente se espalhou pela internet, e provocou respostas enérgicas por parte do mercado financeiro e até do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.A história começa no ano 2000, quando Smith, então com 21 anos, iniciou sua carreira no Goldman Sachs como estagiário, sendo apresentado ao princípio no 1 dos negócios do banco: “Os interesses de nossos clientes vêm sempre em primeiro lugar”. Esta frase permaneceu como o mantra de Smith ao longo de sua ascensão dentro da empresa, com uma carteira de clientes que administrava mais de três trilhões de dólares em ativos.O autor detalha como o banco mais poderoso do mundo, que participou da abertura de capital de empresas emblemáticas como Ford, Sears e Microsoft, se tornou um vampiro, que se referia aos clientes como “fantoches” e pagou a multa recorde de meio bilhão de dólares à Comissão de Títulos e Câmbio dos EUA. Smith mostra a transformação de Wall Street em uma indústria dividida por causa de conflitos de interesse e pela mentalidade do lucro acima de tudo, à custa do próprio sistema econômico e da sociedade como um todo.Depois de falar com nove sócios do Goldman Sachs ao longo de um período de doze meses, Smith se convenceu de que a única forma de o sistema mudar seria por meio das declarações de alguém que já fez parte dele. Ele abandonou sua carreira e tomou a questão em suas mãos. Esta é sua história.

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