“É improvável que um estudo mais envolvente sobre espionagem e fraude seja publicado este ano.”The Times
Dentro de um traidor, um patriota. No vilão, um homem de consciência. Mas quais os limites, as fronteiras entre um e outro? Eddie Chapman, codinome ZigZag, o mais sensacional agente duplo britânico, guardava em si mesmo os truques e esquemas de um vigarista profissional. Antes da Segunda Guerra, quando o traçado de sua vida daria uma guinada digna de seu apelido, Chapman era um golpista, mulherengo, ladrão, chantagista, arrombador de cofres, entre outras atividades.
Em Agente Zigzag, Ben Macintyre conta a trajetória espetacular desse personagem fascinante. Uma história tão rocambolesca, que na ficção seria rejeitada como improvável. Imprevisível, arrojado e vulgar, Chapman mostrou-se fundamental para seus chefes alemães e britânicos. Para nazistas, ele era seu super espião, que agraciaram com a Cruz de Ferro por “heroísmo”. Para o M15, Zigzag possuía coragem para obter o inacreditável. Ele desviou as bombas V1s para longe de Londres, enganou os alemães com informações falsas e ofereceu-se de modo casual para assassinar Hitler.
Em 1940, quando os nazistas invadiram a Ilha de Jersey, possessão britânica na costa da França, Chapman cumpria pena por roubo a banco. Oportunista nato, ele fez um acordo com as tropas de ocupação: se eles o treinassem como espião, trabalharia para o Reich. Levado a um campo de treinamento na França ocidental, aprendeu pára-quedismo, técnicas de combate, sabotagem, serviços de inteligência, telegrafia sem fio e as utilidades de vários explosivos. Sua vida como arrombador o ajudou bastante no último quesito.
No inverno de 1942, Chapman receberia seu batismo de fogo: destruir uma fábrica de aviões ao norte de Londres. Ao embarcar numa aeronave da temida Luftwalle, levava consigo, entre outras coisas, fósforos impregnados de quinino, para escrita invisível, e uma cápsula suicida de cianeto de potássio, costurada na bainha esquerda da calça. Ao aterrissar, com seu pára-quedas, em solo britânico, imediatamente se reportou ao MI5, o serviço secreto britânico. Dizendo sempre ter sido essa sua intenção desde o início.
Seria verdade? Não importa. Com base em diários, cartas, fotografias, transcrições de interrogatórios, interceptações de rádio saídos dos arquivos secretos do MI5 — e mais lembranças dos sobreviventes —, Macintyre cria um relato estimulante das muitas vidas de Eddie Chapman. O livro teve os direitos para o cinema comprados e ganhará as telas em produção de Tom Hanks.
Dentro de um traidor, um patriota. No vilão, um homem de consciência. Mas quais os limites, as fronteiras entre um e outro? Eddie Chapman, codinome ZigZag, o mais sensacional agente duplo britânico, guardava em si mesmo os truques e esquemas de um vigarista profissional. Antes da Segunda Guerra, quando o traçado de sua vida daria uma guinada digna de seu apelido, Chapman era um golpista, mulherengo, ladrão, chantagista, arrombador de cofres, entre outras atividades.
Em Agente Zigzag, Ben Macintyre conta a trajetória espetacular desse personagem fascinante. Uma história tão rocambolesca, que na ficção seria rejeitada como improvável. Imprevisível, arrojado e vulgar, Chapman mostrou-se fundamental para seus chefes alemães e britânicos. Para nazistas, ele era seu super espião, que agraciaram com a Cruz de Ferro por “heroísmo”. Para o M15, Zigzag possuía coragem para obter o inacreditável. Ele desviou as bombas V1s para longe de Londres, enganou os alemães com informações falsas e ofereceu-se de modo casual para assassinar Hitler.
Em 1940, quando os nazistas invadiram a Ilha de Jersey, possessão britânica na costa da França, Chapman cumpria pena por roubo a banco. Oportunista nato, ele fez um acordo com as tropas de ocupação: se eles o treinassem como espião, trabalharia para o Reich. Levado a um campo de treinamento na França ocidental, aprendeu pára-quedismo, técnicas de combate, sabotagem, serviços de inteligência, telegrafia sem fio e as utilidades de vários explosivos. Sua vida como arrombador o ajudou bastante no último quesito.
No inverno de 1942, Chapman receberia seu batismo de fogo: destruir uma fábrica de aviões ao norte de Londres. Ao embarcar numa aeronave da temida Luftwalle, levava consigo, entre outras coisas, fósforos impregnados de quinino, para escrita invisível, e uma cápsula suicida de cianeto de potássio, costurada na bainha esquerda da calça. Ao aterrissar, com seu pára-quedas, em solo britânico, imediatamente se reportou ao MI5, o serviço secreto britânico. Dizendo sempre ter sido essa sua intenção desde o início.
Seria verdade? Não importa. Com base em diários, cartas, fotografias, transcrições de interrogatórios, interceptações de rádio saídos dos arquivos secretos do MI5 — e mais lembranças dos sobreviventes —, Macintyre cria um relato estimulante das muitas vidas de Eddie Chapman. O livro teve os direitos para o cinema comprados e ganhará as telas em produção de Tom Hanks.
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