“Até o ano 2000 eu aceitava ser o marido da Luma. Aí eu disse: agora estou sozinho; como faço para deixar minha marca no mundo?”
Publicado pela - Editora: Nova Fronteira
Eike Batista, em 2011, ao jornalista Charlie Rose, da emissora americana PBS, sobre a separação de Luma de Oliveira
“Eike é um empresário padrão. O Brasil é um país complexo e diversificado. Possui poder, força e soberania no setor de petróleo. Mais empresários do Brasil deveriam ter a visão do Eike Batista. Tanto o primeiro óleo de uma empresa nacional privada de petróleo como toda a realidade desse porto integrado merecem nosso respeito”
Dilma Rousseff, em discurso na prefeitura municipal de São João da Barra, durante solenidade de início da produção de petróleo da OGX
“É uma história na qual não houve má-fé. Houve erros grosseiros de análise, de avaliação.”
André Esteves, em seminário a investidores, em 2013
“Estou comendo vidro.”
Eike ao The Wall Street Journal, em 2013
Eike Batista sempre apregoou ter uma qualidade especial, “o dom de vender ideias”. E como duvidar dessa autopromoção? A final, era feita por um empresário que convenceu investidores de todas as latitudes a aportar bilhões e bilhões de dólares em empresas apresentadas apenas sob a forma de slides de PowerPoint e maquetes.
Neste livro, o jornalista Sergio Leo conta a saga das empresas “X” — a ascensão e a queda do império de Eike, a curta distância entre a tentativa de consolidação de um dos maiores conglomerados do Brasil e o protagonismo de um estridente fracasso.
Empreendedor nato e de notável sucesso, Eike Batista tinha como meta tornar-se o homem mais rico do mundo. Em pouco mais de um ano, US$34,5 bilhões viraram pó e ele mergulhou numa crise sem fim. Saiu do clube dos bilionários derrotado e desacreditado.
Desde os anos 1990, quando era eclipsado pelo aposto “o marido de Luma”, até a fundação de uma das mais impressionantes e feéricas sagas empresariais da história brasileira, Eike é o maior produto dele mesmo. Para o bem e para o mal.
Numa narrativa envolvente, com muitas histórias de bastidores e detalhes emocionantes, Sergio Leo descreve as jogadas de marketing do empresário, mostra como o superfaturamento das expectativas e a omissão de más notícias se combinavam com incríveis promessas, e relata as idiossincrasias, as manias e os fatos insólitos que ajudaram a esculpir e popularizar a imagem de um personagem na fronteira entre o excêntrico e o folclórico.
Com leveza e humor, o livro dá voz a quem perdeu junto com Eike e revela o verdadeiro mapa da mina que o empresário recebeu do pai, o ex-ministro e ex-presidente da então Vale do Rio Doce, Eliezer Batista. Descreve ainda os equívocos gerenciais que comprometeram irremediavelmente a saúde das suas empresas e as falhas no mercado de valores que lhe permitiram vender ilusões dispendiosas.
Publicado pela - Editora: Nova Fronteira
Eike Batista, em 2011, ao jornalista Charlie Rose, da emissora americana PBS, sobre a separação de Luma de Oliveira
“Eike é um empresário padrão. O Brasil é um país complexo e diversificado. Possui poder, força e soberania no setor de petróleo. Mais empresários do Brasil deveriam ter a visão do Eike Batista. Tanto o primeiro óleo de uma empresa nacional privada de petróleo como toda a realidade desse porto integrado merecem nosso respeito”
Dilma Rousseff, em discurso na prefeitura municipal de São João da Barra, durante solenidade de início da produção de petróleo da OGX
“É uma história na qual não houve má-fé. Houve erros grosseiros de análise, de avaliação.”
André Esteves, em seminário a investidores, em 2013
“Estou comendo vidro.”
Eike ao The Wall Street Journal, em 2013
Eike Batista sempre apregoou ter uma qualidade especial, “o dom de vender ideias”. E como duvidar dessa autopromoção? A final, era feita por um empresário que convenceu investidores de todas as latitudes a aportar bilhões e bilhões de dólares em empresas apresentadas apenas sob a forma de slides de PowerPoint e maquetes.
Neste livro, o jornalista Sergio Leo conta a saga das empresas “X” — a ascensão e a queda do império de Eike, a curta distância entre a tentativa de consolidação de um dos maiores conglomerados do Brasil e o protagonismo de um estridente fracasso.
Empreendedor nato e de notável sucesso, Eike Batista tinha como meta tornar-se o homem mais rico do mundo. Em pouco mais de um ano, US$34,5 bilhões viraram pó e ele mergulhou numa crise sem fim. Saiu do clube dos bilionários derrotado e desacreditado.
Desde os anos 1990, quando era eclipsado pelo aposto “o marido de Luma”, até a fundação de uma das mais impressionantes e feéricas sagas empresariais da história brasileira, Eike é o maior produto dele mesmo. Para o bem e para o mal.
Numa narrativa envolvente, com muitas histórias de bastidores e detalhes emocionantes, Sergio Leo descreve as jogadas de marketing do empresário, mostra como o superfaturamento das expectativas e a omissão de más notícias se combinavam com incríveis promessas, e relata as idiossincrasias, as manias e os fatos insólitos que ajudaram a esculpir e popularizar a imagem de um personagem na fronteira entre o excêntrico e o folclórico.
Com leveza e humor, o livro dá voz a quem perdeu junto com Eike e revela o verdadeiro mapa da mina que o empresário recebeu do pai, o ex-ministro e ex-presidente da então Vale do Rio Doce, Eliezer Batista. Descreve ainda os equívocos gerenciais que comprometeram irremediavelmente a saúde das suas empresas e as falhas no mercado de valores que lhe permitiram vender ilusões dispendiosas.
Eike Batista é visto em lanchonete popular no Rio; não tá fácil pra ninguém |
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