#Foguete de Treinamento Básico será lançado em Alcântara
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O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) realiza nesta semana a Operação Falcão II visando o lançamento do Foguete de Treinamento Básico (FTB). O FTB é um veículo de fabricação nacional lançado tanto do CLA quanto do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) com o objetivo de realizar o treinamento das equipes envolvidas com as atividades de lançamentos, bem como verificar todos os sistemas e equipamentos utilizados nos lançamentos (computadores, antenas, radares, softwares, dentre outros).
O lançamento do #FTB , foi acompanhado por 90 professores das redes públicas de ensino federal, estadual e municipal no Maranhão. Acompanharão também o lançamento parte do efetivo do CLA e professores da Escola Caminho das Estrelas (ECE) ligada ao Comando da Aeronáutica e que ministra o ensino fundamental a dependentes dos servidores do Centro e moradores de Alcântara. Todos professores participam da 7ª Escola do Espaço, evento organizado pela Agência Espacial Brasileira (AEB) e que acontece de 5 a 9 de agosto no CLA.
Dez anos depois de tragédia, Base de Alcântara ainda finaliza reconstrução
Brasília - Quase uma década depois da explosão do foguete VLS-1 V03, no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, que matou 21 técnicos civis e destruiu a torre de lançamento, a infraestrutura da base maranhense ainda não está 100% recuperada. A expectativa da Agência Espacial Brasileira (AEB) é que, só em dois anos, todo o trabalho esteja concluído.
“Ainda carece de um bom investimento para terminar essa infraestrutura, que vai servir para dois sítios simultaneamente: um especificamente para lançar o Cyclone-4, parceria que nós temos com a Ucrânia, e o outro que é para lançar os nossos lançadores”, disse à Agência Brasil, o presidente da AEB, José Raimundo Coelho.
O objetivo da Operação São Luís, que terminou em tragédia no dia 22 de agosto de 2003, era colocar em órbita o satélite meteorológico Satec, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e nos satélite Unosat, da Universidade do Norte do Paraná. Foi a primeira e única tentativa brasileira de colocar um satélite em órbita a partir de uma base nacional.
O Brasil, no entanto, já voltou a fazer lançamentos a partir da Base de Alcântara. Em 2010, foi lançado o foguete brasileiro de médio porte VSB-30 V07.
De 2004 a 2012, foram investidos pouco mais de R$ 582 milhões em infraestrutura e sistemas para o Centro de Lançamento de Alcântara. Nos próximos dois anos, a previsão do Programa Nacional de Atividades Espaciais é que R$176 milhões sejam empregados para o mesmo fim.
Segundo o presidente da AEB, o Brasil aprendeu muito com a tragédia, principalmente no que diz respeito à prevenção de acidentes.
“Toda operação que envolve combustível pesado, como é o caso espacial, tem que ter senhoras precauções. Digamos que a nossa primeira iniciativa não foi focada nisso, porque a gente jamais poderia imaginar que poderia acontecer aquele acidente. Foi fatal e foi uma surpresa total para nós”, reconheceu.
A construção de uma nova torre de lançamento foi totalmente concluída e entregue em outubro de 2012, depois da realização de testes que mostraram que a estrutura está preparada para um feito inédito: lançar um foguete com satélite de uma base própria.
O lançamento do #FTB , foi acompanhado por 90 professores das redes públicas de ensino federal, estadual e municipal no Maranhão. Acompanharão também o lançamento parte do efetivo do CLA e professores da Escola Caminho das Estrelas (ECE) ligada ao Comando da Aeronáutica e que ministra o ensino fundamental a dependentes dos servidores do Centro e moradores de Alcântara. Todos professores participam da 7ª Escola do Espaço, evento organizado pela Agência Espacial Brasileira (AEB) e que acontece de 5 a 9 de agosto no CLA.
Dez anos depois de tragédia, Base de Alcântara ainda finaliza reconstrução
Brasília - Quase uma década depois da explosão do foguete VLS-1 V03, no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, que matou 21 técnicos civis e destruiu a torre de lançamento, a infraestrutura da base maranhense ainda não está 100% recuperada. A expectativa da Agência Espacial Brasileira (AEB) é que, só em dois anos, todo o trabalho esteja concluído.
“Ainda carece de um bom investimento para terminar essa infraestrutura, que vai servir para dois sítios simultaneamente: um especificamente para lançar o Cyclone-4, parceria que nós temos com a Ucrânia, e o outro que é para lançar os nossos lançadores”, disse à Agência Brasil, o presidente da AEB, José Raimundo Coelho.
O objetivo da Operação São Luís, que terminou em tragédia no dia 22 de agosto de 2003, era colocar em órbita o satélite meteorológico Satec, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e nos satélite Unosat, da Universidade do Norte do Paraná. Foi a primeira e única tentativa brasileira de colocar um satélite em órbita a partir de uma base nacional.
O Brasil, no entanto, já voltou a fazer lançamentos a partir da Base de Alcântara. Em 2010, foi lançado o foguete brasileiro de médio porte VSB-30 V07.
Segundo o presidente da AEB, o Brasil aprendeu muito com a tragédia, principalmente no que diz respeito à prevenção de acidentes.
“Toda operação que envolve combustível pesado, como é o caso espacial, tem que ter senhoras precauções. Digamos que a nossa primeira iniciativa não foi focada nisso, porque a gente jamais poderia imaginar que poderia acontecer aquele acidente. Foi fatal e foi uma surpresa total para nós”, reconheceu.
A construção de uma nova torre de lançamento foi totalmente concluída e entregue em outubro de 2012, depois da realização de testes que mostraram que a estrutura está preparada para um feito inédito: lançar um foguete com satélite de uma base própria.
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