quarta-feira, 15 de junho de 2016

“Perturbadoramente plausível.” Kirkus Reviews

Alguém terá de sangrar para que todos possam saciar sua sede

Num futuro árido e tumultuado, em que a água ganhou o status de commodity mais valiosa, o direito de uso das fontes e dos rios é alvo de disputas ferrenhas. Uma guerra entre governos, órgãos públicos e empresários, na qual vale tudo. Enquanto advogados e burocratas armam-se com infinitos processos judiciais, mercenários e militares subjugam proprietários de terra, implodem estações de tratamento e interrompem o abastecimento de regiões inteiras.
Nesse cenário surge Angel, um faca de água, um dos muitos mercenários com a missão de cortar e desviar o fornecimento de água a mando de quem paga mais. Lucy é uma jornalista premiada que decidiu revelar para o mundo a realidade da Grande Seca. Maria é uma jovem cuja vida foi destruída pelos efeitos das mudanças climáticas. Quando o direito de usar a água significa dinheiro para alguns e sobrevivência para outros, o que esses três personagens não sabem é que seu encontro é um marco que poderá mudar tudo. Um novo fiel da balança que sempre pendeu para o mesmo lado.
Futurista, mas nada improvável, Faca de água é um thriller que perpassa por questões econômicas, ambientais e éticas numa narrativa que extrapola o gênero, daquelas que se lê de uma tacada só e depois leva-se um longo tempo assimilando.

· Paolo Bacigalupi é uma das maiores revelações da ficção científica mundial, tendo o início de carreira comparado pela crítica internacional ao de ninguém menos que William Gibson, e Faca de água guarda todos os elementos de uma grande obra do gênero: rituais e vocabulário próprios em uma trama de elementos verossímeis e familiares ao leitor.

· Um livro futurista com um tema real e contemporâneo. Grandes metrópoles do mundo têm sofrido com a questão do abastecimento de água. No Brasil, vários reservatórios chegaram ao “volume morto” recentemente e, nos Estados Unidos, a Califórnia enfrentou a maior crise hídrica da história do estado.

“Um pouco de Laranja mecânica com o melhor de William Gibson.”
Los Angeles Times

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