Em Deadpool: Dog Park somos apresentados a Wade Wilson, o Deadpool, um dos personagens mais inusitados do Universo Marvel. Neste romance, inédito no Brasil, o Mercenário Tagarela tem uma missão tragicômica: salvar a humanidade de terríveis filhotinhos de cachorro. Ok, falando assim pode até não parecer tão terrível, mas é preciso mencionar que esses fofinhos têm uma tendência um pouco incômoda de transformar-se em monstros gigantes. 
A Deadpool cabe descobrir quem está por trás desse plano maligno. De preferência, com todos os seus órgãos intactos. Ao leitor cabe deleitar-se com o humor ácido e escrachado de Stefan Petrucha (autor de Jack, o estripador, em Nova York), de preferência sozinho, para não ser flagrado em ataques súbitos de riso.
Sobre o personagem: Criado em 1991, o anti-herói Deadpool destaca-se por sua capacidade de cura. Fruto do projeto Arma X, o mesmo que deu origem a Wolverine, o Mercenário Tagarela possui marcas no corpo e no rosto, resultado de um câncer bastante agressivo, que também se regenera continuamente. É um personagem complexo, atuando como vilão dependendo das circunstâncias. Sua característica mais marcante é o humor satírico, repleto de referências à cultura pop. É notável também o modo como o personagem conduz a narrativa, sempre se dirigindo diretamente ao leitor, do qual ele também tira um sarro quando pode. Deadpool, o filme, estreia nos cinemas do mundo todo em fevereiro de 2016. É o debut do personagem para um público mais amplo. Os trailers causaram alvoroço em todo o mundo por sua ousadia.
O livro Deadpool: Dog Park é uma aventura jamais publicada em outra mídia. É uma história engraçada e lotada de referências, que extrapola o mundo dos super-heróis.
A capa, mais uma vez ilustrada pelo artista brasileiro Will Conrad, faz uma referência hilária ao filme Jurassic Park, de Steven Spielberg, parodiando uma das cenas mais icônicas do cinema contemporâneo.
Stefan Petrucha é um autor bastante antenado com a cultura pop. Entre seus trabalhos estão Arquivo X, Beowulf e Mickey Mouse e seus amigos (graphic novels). No Brasil, tem lançado o romance Jack, o estripador, em Nova York.

Obs: apesar do enredo leve e divertido, é uma história recomendada a um público mais maduro. O personagem tem um caráter dúbio, além de não medir suas palavras. A história tem humor bastante ácido e também contém palavrões.