segunda-feira, 28 de setembro de 2015


Inspiração para o filme homônimo estrelado por Johnny Depp, Aliança do crime narra a vida do lendário gângster James “Whitey” Bulger, um dos criminosos mais cruéis e notórios da história dos Estados Unidos.
Considerado em certa época o segundo nome na lista de mais procurados do FBI, atrás apenas de Osama bin Laden, James “Whitey” Bulger construiu um impressionante império do crime. Na década de 1980 ele aterrorizou a cidade de Boston praticamente sem ser importunado pela lei. Houve quem atribuísse isso a suas conexões políticas, pois James era irmão do influente William Bulger, presidente do Senado Estadual de Massachusetts. Os dois tinham reputação de astutos e inescrupulosos, mas, provou-se mais tarde, o anjo de James tinha outro sobrenome: Connolly.
Agente em franca ascensão na divisão de Boston do FBI, John Connolly foi criado em South Boston, mesma vizinhança de Whitey, um gângster até então pouco influente. Era a época da caça à Cosa Nostra, e, após muitas tentativas de agentes do bureau, Connolly conseguiu o que poucos acreditavam ser possível: transformou Bulger em informante. O gângster, porém, fez muito mais do que seu dever de casa – além de colaborar para o desmantelamento da Máfia italiana, manobrou uma série de assassinatos e passou a comandar o tráfico de drogas na cidade. O acordo entre Bulger e Connolly saiu completamente do controle e, anos mais tarde, veio a se tornar o maior escândalo da história do FBI envolvendo informantes.
Escrito por dois ex-repórteres que cobriram o caso, o livro é uma narrativa épica de pura violência, trapaça e corrupção, cujo ponto central é a amizade entre dois garotos cujas vidas seguiram caminhos opostos, porém igualmente nebulosos.
· Aliança do crime foi adaptado para o cinema e é uma das maiores apostas da Warner neste final de ano. O filme tem direção de Scott Cooper e elenco que conta com Kevin Bacon, Benedict Cumberbatch e, no papel de Bulger, Johnny Depp, em atuação já cotada para indicação ao Oscar.
· Lançado originalmente em 2000 nos Estados Unidos e relançado agora em edição revista, o livro foi premiado com o Edgar Award e encabeçou todas as listas mais importantes de best-sellers do país.

“Uma das melhores leituras do ano. Dick Lehr e Gerard O’Neill escrevem como romancistas experientes, emendando uma cena chocante em outra numa tapeçaria com o pior da corrupção nos Estados Unidos.” The New York Post

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