Homeland não terá muçulmanos como inimigos na quinta temporada
Carrie Mathison (Claire Danes) não terá mais os muçulmanos como inimigos em Homeland. Segundo David Nevins, presidente do Showtime, o produtor e roteirista Alex Gansa já trabalha para desenvolver um novo antagonista para a série de espionagem. Perguntado se o motivo seriam os recentes ataques terroristas que assolaram a Europa, Nevins refutou a possibilidade por completo. Ele, porém, não fugiu à pergunta:
"É um tanto assustador ser um realizador de [uma série sobre] verdades políticas controversas. Foi um mês ruim para a liberdade de expressão ao redor do mundo", disse Nevins, referindo-se aos trágicos eventos envolvendo o Charlie Hebo. O executivo ainda acrescentou disse que nada limitará a liberdade dos roteiristas da série: "Eu realmente não quero que haja limitações. Espero que não haja. Eles nunca se esquivaram de nenhuma dificuldade", disse Nevins, acrescentando que quer que sua equipe continue "batendo" nos alvos de suas críticas.
Assim, o presidente do Showtime demonstrou que continua confiando em sua equipe de roteiristas e que não cederá às pressões dos representantes oficiais de Paquistão e Israel, críticos ao modo como seus países foram retratados na série. Por fim, ele explicou as razões criativas que motivaram as mudanças que mantém o futuro de Homeland "no ar".
"Nós não iremos permanecer para sempre focados nas relações entre os Estados Unidos e o 'mundo muçulmano'. A série é fundamentalmente, sobre a política exterior dos Estados Unidos, a inteligência dos Estados Unidos no Século 21, um tempo muito difícil. Então, estamos explorando algumas possibilidades diferentes, e essa mudança pode ser para um pouco melhor."
Carrie Mathison (Claire Danes) não terá mais os muçulmanos como inimigos em Homeland. Segundo David Nevins, presidente do Showtime, o produtor e roteirista Alex Gansa já trabalha para desenvolver um novo antagonista para a série de espionagem. Perguntado se o motivo seriam os recentes ataques terroristas que assolaram a Europa, Nevins refutou a possibilidade por completo. Ele, porém, não fugiu à pergunta:
"É um tanto assustador ser um realizador de [uma série sobre] verdades políticas controversas. Foi um mês ruim para a liberdade de expressão ao redor do mundo", disse Nevins, referindo-se aos trágicos eventos envolvendo o Charlie Hebo. O executivo ainda acrescentou disse que nada limitará a liberdade dos roteiristas da série: "Eu realmente não quero que haja limitações. Espero que não haja. Eles nunca se esquivaram de nenhuma dificuldade", disse Nevins, acrescentando que quer que sua equipe continue "batendo" nos alvos de suas críticas.
Assim, o presidente do Showtime demonstrou que continua confiando em sua equipe de roteiristas e que não cederá às pressões dos representantes oficiais de Paquistão e Israel, críticos ao modo como seus países foram retratados na série. Por fim, ele explicou as razões criativas que motivaram as mudanças que mantém o futuro de Homeland "no ar".
"Nós não iremos permanecer para sempre focados nas relações entre os Estados Unidos e o 'mundo muçulmano'. A série é fundamentalmente, sobre a política exterior dos Estados Unidos, a inteligência dos Estados Unidos no Século 21, um tempo muito difícil. Então, estamos explorando algumas possibilidades diferentes, e essa mudança pode ser para um pouco melhor."
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