No Rastro de Chet Baker - Um Caso de Evan Horne O mais curioso na obra é a maneira impecável que o autor entrelaça detalhes verídicos com pura ficção. Já no capítulo 3, Evan, personagem principal da trama, se encontra com Edward de Hass na estação ferroviária na sua chegada em Amsterdã. Pois bem, este nome pertence ao baixista do grupo de Chet Baker no ano de 1956. Mas aqui este personagem só empresta o nome do baixista, nao tenfo nenhuma relação com o de Hass original. Evan Horne também é cercado de referências. Por exemplo, Evan é um pianista, assim como Bill Evans no mundo real é um dos maiores pianistas do jazz, tendo gravado o clássico Kind of Blue de Miles Davis. O Ronnie Scott's, casa de shows onde Evan realiza um de suas primeira apresentações da turnê européia em que embarcou, realmente existe e Chet Baker possui até um DVD gravado neste clube de jazz. A gravação conta com a participação de Elvis Costello e Van Morrison. Algumas referências, principalmente as que tratam de Dexter Gordon e Victor Feldman, não sao historicamente verificadas, mas fornecem bons insights. Dentro deste universo que costura elementos reais com ideias mirabolantes, Moody cria um livro policial com escrita jazzistica. O que significa isto? O autor traz standards das obras policiais aliados a improvisos na descrição das personagens e na criação dos panos de fundo e adornado com interessantes inserções da história do jazz que se contextualizam com a biografia de Chet Baker.
O autor, Bill Moody é um baterista de jazz que já publicou oito romances que tem o pano de fundo grandes nomes da história da música americana como Charlie Parker ou Miles Davis. No Rastro de Chet Baker foi lançado em 2002 e pra mim serve como uma introdução ao mundo de Evan Horne, onde o jazz, além de ser um gênero musical delicioso, traz mistérios que aguçam a curiosidade.
O autor, Bill Moody é um baterista de jazz que já publicou oito romances que tem o pano de fundo grandes nomes da história da música americana como Charlie Parker ou Miles Davis. No Rastro de Chet Baker foi lançado em 2002 e pra mim serve como uma introdução ao mundo de Evan Horne, onde o jazz, além de ser um gênero musical delicioso, traz mistérios que aguçam a curiosidade.
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