terça-feira, 14 de outubro de 2014

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“Seis de março: tô com um bode do Lula que nem te conto! Só tomo bola nas costas! Ele se faz de bonzinho, diz que me apoia, mas fica de ti-ti-ti com o João Santana, de zum-zum-zum com o Rui Falcão. Lá no fundo, ele quer voltar. Mandei um recado na lata: quem cochicha o rabo espicha.”Esta é a Dilma Rousseff que aparece nas páginas desse diário fictício: desconfiada, informal, bem-humorada.
O Diário da Dilma começou como uma seção da revista piauí. Todos os meses, a publicação trazia uma página de sátira sobre a rotina da chefe do Executivo. A ideia partiu do então editor da revista, Mario Sergio Conti, mas coube ao jornalista Renato Terra dar forma à seção e assumir a função de “ghost writer” da presidente.
A Dilma criada por Renato Terra é atenta aos mínimos detalhes do penteado, adora jogar tranca, paparica o neto, faz fofoca com amigas da Casa Civil e da Petrobras e vive a suspirar por seu príncipe encantado, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão.
A seção é inspirada numa coluna sobre a ex-primeira dama francesa Carla Bruni, criada pelo jornal humorístico francês Le Canard Enchaîné. Para compor o diário, Terra mergulha no noticiário nacional, descobre cores de esmalte e tendências fashion em revistas femininas, capricha no vocabulário cafona e fica de olho na agenda cumprida pela presidente na vida real.
Muitas informações de bastidores servem de material: há histórias que parecem brincadeira, mas são dados exclusivos recebidos pelo jornalista. De todo modo, a mistura entre fato e ficção não deixa dúvida sobre o traço que predomina em todos os textos: o humor corrosivo e escrachado.

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