segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A trama gravada em Minas de Camaquã, trata de um assunto novo: a teriantropia. O protagonista tem uma doença que o faz pensar ser um puma

Série Animal, protagonizada por Edson Celulari estreia 6 de agosto, no GNT
Cristina Oliveira e Edson Celulari protagonizam trama de suspense no GNT
 (GNT/Divulgação)
Criado pelo diretor Paulo Nascimento, a série Animal, protagonizada por Edson Celulari e Cristiana Oliveira, estreia em 6 de agosto, também no GNT. A trama gravada em Minas de Camaquã, um distrito de Caçapava do Sul (RS), trata de um assunto novo: a teriantropia. O protagonista, João Paulo Gil (Edson Celulari), tem uma doença responsável por fazer com que ele pense ser um puma.
Com o objetivo de conquistar a cura para o mal, o biólogo Gil retorna à cidade de origem, a fictícia Monte Alegre, em busca de entender a doença. Lá, ele conhece a delegada Mariana Gomes (Cristiana Oliveira) e conta com ajuda de Jaques (Nelson Diniz) e de Lia (Fernanda Moro). Eles tentam desvendar os mistérios da teriantropia e também dos acontecimentos estranhos do local.

"É uma cidade maluca, particular e cheia de surpresas. O Gil acaba se envolvendo com essas questões. Por sofrer de teriantropia, ele tem o estímulo de alguns sentidos, como o olfato, a visão e a audição, que o ajudam a solucionar alguns casos que vão acontecendo em Monte Alegre", explica Edson Celulari em entrevista ao Correio.

A delegada, interpretada por Cristiana Oliveira, também tem forte envolvimento na trama. "Ela participa de todas as investigações ao lado de Gil e abre as portas para que ele conheça as pessoas na cidade. É uma história com muito suspense e cenas de ação", adianta Cristina.

Quatro perguntas - Cristiana Oliveira, a Mariana de Animal

O que mais te encantou e te fez participar de Animal?
A personagem, eu gostei muito. Quando me convidaram, pensei quero conhecer o diretor. E fui conhecer o Paulo (Nascimento), que hoje é um grande amigo. Quando eu escutei ele falar da série, pensei estou dentro. Eu nem sabia se eu ia poder porque eu estava em turnê com uma peça. Foi a paixão do Paulo Nascimento pelo projeto que me fez aceitar. A maneira como ele apresentou para mim, que me fez estar dentro. Eu nem li, ele só me disse como a Mariana seria e eu aceitei.

Como você se preparou para viver a Mariana?

Eu estive com duas delegadas do Rio Grande do Sul. Daí eu contei para elas que a Mariana era uma ex-delegada. E elas disseram: "não adianta Cristiana, você pode sair da polícia, mas a polícia não sai de você". Então, você está sempre muito atenta, não entra em um lugar sem prestar atenção. Existe uma inquietude que é uma coisa de investigação e eu coloquei isso muito na personalidade de Mariana, que é muito observadora. E ela ocupa um cargo de liderança também sendo a prefeita de Monte Alegre.

O que você pode adiantar da personagem?
A Mariana é mulher superforte. É uma interpretação mais contida até por causa do histórico da Mariana e dos mistérios que ela guarda. Ela é casada com um deputado federal. Eles têm um casamento de conveniência. Ela não suporta o marido e se sente absolutamente presa. E acontece essa coisa do Dr. Gil aparecer e ela tem meio que uma paixão à primeira vista e eles começam a ter uma relação de amor.

Por conta das gravações você teve que ficar morando em Minas de Camaquã. Como foi essa experiência?
Eu precisava ter esse respiro, vir para um lugar desse. Qualquer lugar que você olha a presença de Deus está na sua cara. Sou uma pessoa muito grata por tudo que acontece na minha vida e, aqui, eu sou mais grata ainda. É um lugar muito bonito e muito especial.

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