Homem-Aranha no 11 de setembroAinda hoje buscamos entender as razões que levaram os terroristas a cometerem esse ato hediondo, ao mesmo tempo em que esperamos que algo igual jamais volte a acontecer. Não encontramos em todos esses anos, culpados, vilões ou malditos, apenas inocentes que perderam suas vidas sem saber o porquê. Vítimas da ação extremista de seres humanos que nunca souberam amar ao próximo e que unicamente aprenderam a dedicar suas vidas por um ideal que nem eles mesmos sabiam qual. Um dia negro na história do mundo e que trouxe com ele mais mortes, sofrimento e desesperança para toda a humanidade nos dias e anos que se seguiram.
E hoje, mais uma vez, todos aqueles momentos de angústia, apreensão e dor povoam nossos corações e mentes…
O dia 11 de setembro de 2001 foi narrado de diversas formas pela cultura popular, como forma de manter viva a memória de todas as vítimas, bem como plantar nas pessoas a semente de que esse acontecimento é algo que não deveria ter acontecido, mas já que infelizmente aconteceu, não pode se perder com o vento soprado pelo tempo.
E uma dessas manifestações foi através dos quadrinhos, uma forma de mostrar a um grande número de pessoas a mensagem de que na tragédia, nasce a esperança de que um dia a humanidade poderá vencer todas as suas diferenças. Para uns, uma esperança vã, para outros, uma possibilidade que mantêm a crença de que o ser humano pode se salvar do que provoca para si mesmo.
A Marvel Comics lançou logo após essa tragédia uma edição especial com seu personagem mais famoso e icônico, o Homem-Aranha, uma edição especial para lembrar o fato e fazer com que os leitores vissem que existem mais heróis do que os sujeitos com roupas coloridas que estavam acostumados a ver nas páginas dos quadrinhos.
A história começa a seguinte manchete de televisão: “Interrompemos nossa programação para um comunicado especial…”, numa página totalmente negra. Em seguida, um plano aberto com as torres derrubadas, sob a visão de um abismado Homem-Aranha.
A revista mostra o herói aracnídeo lutando ao lado dos civis, policiais e bombeiros para salvar a vida das pessoas envolvidas no atentado, desesperado pelo que ocorreu e tentando ao máximo salvar as vítimas. Não há vilões ameaçando a cidade, nem crimes para serem combatidos, apenas pessoas tentando salvar outras pessoas. Aliás, há uma cena em que Magneto, o Rei do Crime e o Doutor Destino, três dos principais vilões da Marvel, estarrecidos com o ocorrido. Vê-se Victor Von Doom derramando uma lágrima por debaixo de sua máscara metálica, num dos momentos mais comoventes da história.
Vários personagens do universo Marvel, heróis e vilões, ajudam os bombeiros no salvamento das vítimas, esquecendo-se de suas diferenças em nome da humanidade maculada por aquele fato. Assinada por J. Michael Strackzynski, John Romita Jr., Scott Hanna e Dan Kimf e Axel Alonso, a edição “Homem – Aranha: Em memória da tragédia de 11 de setembro”, publicada originalmente em “The Amazing Spider-Man 36”, representa a homenagem da “Casa das Ideias” a todos os que perderam suas vidas nos atentados, bem como às suas famílias e a todos os que sentiram cada perda, mesmo não conhecendo essas pessoas. Essa edição também foi o marco inicial para o lançamento de uma série da Marvel pautada nos “heróis reais” de Nova York, como bombeiros, policiais e trabalhadores, chamada “The Call of Duty”. A fim de dar um tom mais “aventuresco”, as histórias envolviam fenômenos paranormais enfrentados por essas pessoas. No cinema, o atentado também influenciou uma importante mudança no filme “Homem-Aranha”, a ser lançado em 2002. Havia uma cena, mostrada no primeiro trailer, em que o herói prendia um helicóptero com ladrões em uma teia entre as duas torres do World Trade Center. Por razões óbvias, a cena foi retirada, mas a primeira aparição do herói mostra o reflexo dos arranha-céus nas lentes de sua máscara. Daquele fatídico dia, continuamos buscando por respostas. Talvez nunca saibamos os reais motivos que levaram tantas pessoas desse mundo, mas aprendemos com esse fato que somos humanos, e como tais, nossos atos podem nos levar às glórias ou aos mais terríveis atos. Temos que aprender a todo o momento como lidar com o mundo que nos cerca, para mostrarmos se vamos ser lembrados como vilões ou heróis.
E hoje, mais uma vez, todos aqueles momentos de angústia, apreensão e dor povoam nossos corações e mentes…
O dia 11 de setembro de 2001 foi narrado de diversas formas pela cultura popular, como forma de manter viva a memória de todas as vítimas, bem como plantar nas pessoas a semente de que esse acontecimento é algo que não deveria ter acontecido, mas já que infelizmente aconteceu, não pode se perder com o vento soprado pelo tempo.
E uma dessas manifestações foi através dos quadrinhos, uma forma de mostrar a um grande número de pessoas a mensagem de que na tragédia, nasce a esperança de que um dia a humanidade poderá vencer todas as suas diferenças. Para uns, uma esperança vã, para outros, uma possibilidade que mantêm a crença de que o ser humano pode se salvar do que provoca para si mesmo.
A Marvel Comics lançou logo após essa tragédia uma edição especial com seu personagem mais famoso e icônico, o Homem-Aranha, uma edição especial para lembrar o fato e fazer com que os leitores vissem que existem mais heróis do que os sujeitos com roupas coloridas que estavam acostumados a ver nas páginas dos quadrinhos.
A história começa a seguinte manchete de televisão: “Interrompemos nossa programação para um comunicado especial…”, numa página totalmente negra. Em seguida, um plano aberto com as torres derrubadas, sob a visão de um abismado Homem-Aranha.
A revista mostra o herói aracnídeo lutando ao lado dos civis, policiais e bombeiros para salvar a vida das pessoas envolvidas no atentado, desesperado pelo que ocorreu e tentando ao máximo salvar as vítimas. Não há vilões ameaçando a cidade, nem crimes para serem combatidos, apenas pessoas tentando salvar outras pessoas. Aliás, há uma cena em que Magneto, o Rei do Crime e o Doutor Destino, três dos principais vilões da Marvel, estarrecidos com o ocorrido. Vê-se Victor Von Doom derramando uma lágrima por debaixo de sua máscara metálica, num dos momentos mais comoventes da história.
Vários personagens do universo Marvel, heróis e vilões, ajudam os bombeiros no salvamento das vítimas, esquecendo-se de suas diferenças em nome da humanidade maculada por aquele fato. Assinada por J. Michael Strackzynski, John Romita Jr., Scott Hanna e Dan Kimf e Axel Alonso, a edição “Homem – Aranha: Em memória da tragédia de 11 de setembro”, publicada originalmente em “The Amazing Spider-Man 36”, representa a homenagem da “Casa das Ideias” a todos os que perderam suas vidas nos atentados, bem como às suas famílias e a todos os que sentiram cada perda, mesmo não conhecendo essas pessoas. Essa edição também foi o marco inicial para o lançamento de uma série da Marvel pautada nos “heróis reais” de Nova York, como bombeiros, policiais e trabalhadores, chamada “The Call of Duty”. A fim de dar um tom mais “aventuresco”, as histórias envolviam fenômenos paranormais enfrentados por essas pessoas. No cinema, o atentado também influenciou uma importante mudança no filme “Homem-Aranha”, a ser lançado em 2002. Havia uma cena, mostrada no primeiro trailer, em que o herói prendia um helicóptero com ladrões em uma teia entre as duas torres do World Trade Center. Por razões óbvias, a cena foi retirada, mas a primeira aparição do herói mostra o reflexo dos arranha-céus nas lentes de sua máscara. Daquele fatídico dia, continuamos buscando por respostas. Talvez nunca saibamos os reais motivos que levaram tantas pessoas desse mundo, mas aprendemos com esse fato que somos humanos, e como tais, nossos atos podem nos levar às glórias ou aos mais terríveis atos. Temos que aprender a todo o momento como lidar com o mundo que nos cerca, para mostrarmos se vamos ser lembrados como vilões ou heróis.
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