Martha Medeiros será publicada pela Alfaguara Brasil a partir deste mês.
Recém-separada de um casamento longo e pacífico, a protagonista se apaixona loucamente, embora não cegamente, por um outro homem, de personalidade conturbada, com quem vive uma intensa paixão. Consciente do mergulho, a mulher pressente que no fundo daquela relação só acabaria encontrando a escuridão da dor. Mesmo assim, dá o salto. E perde. A entrega é um vício sem saída.
O que você sempre quis dizer a alguém - e nunca teve coragem? O que precisa falar de uma vez por todas - mas desiste, espera, até chegar o momento mais apropriado? Em Tudo que eu queria te dizer , Martha Medeiros encarna personagens que assinam cartas reais, trágicas, por vezes cômicas, devastadas por sua dor. Em comum, as personagens deste livro têm a verdade de quem atravessa um ponto de virada em suas vidas e resolve colocar as cartas na mesa. Mestre na capacidade de nos emocionar, de forma simples e direta, a gaúcha Martha Medeiros concebeu Tudo que eu queria te dizer como um livro de contos, estruturados de forma independente. Na forma de cartas, Martha revela com delicadeza os dramas das personagens. Como a amante que escreve à mulher traída, a filha que relata a emoção de ser mãe à avô ausente, o jovem motorista que escreve à mãe do amigo morto num acidente de automóvel, ou a viúva saudosa que se dirige ao marido morto. Perdão, vingança, alívio, um pouco de nós está em cada uma dessas vozes, que expressam através de cartas uma confissão ou o exorcismo de nossos demônios.
Divã conta a história de Mercedes - uma mulher com mais de 40, casada, filhos - que resolve fazer análise. O que começa como uma simples brincadeira acaba por se transformar num ato de libertação; poético, divertido, devastador.
Martha Medeiros consagrou-se como ficcionista ao lançar seu primeiro romance, Divã, pela editora Objetiva, que já vendeu mais de 50 mil exemplares. Em seu novo romance, Selma e Sinatra, ela narra a relação entre duas mulheres diferentes nas origens, medos, idades e ambições. Mulheres que provavelmente sequer se encontrariam, se não fosse um projeto em comum. Quando Guta 41 anos, jornalista, três livros publicados nenhum sucesso literário decide escrever a biografia de Selma, acredita ter encontrado a grande chance de sua vida. Selma, algo em torno de 70 anos, cantora que marcou época, certamente terá muito o que contar. Guta não tem dúvidas: alguns meses de trabalho e o reconhecimento, a fama. Os primeiros encontros, porém, são bem menos promissores do que ela imaginou. Selma teve uma infância feliz, uma carreira maravilhosa, uma vida cor-de-rosa: como será possível escrever um livro intenso e apaixonante, se tudo mais parece uma bela comédia romântica da sessão da tarde? O impacto dos encontros repercute nas duas mulheres, de forma diferente, com um andamento sutil e ao mesmo tempo profundo, impressionante como a passagem do tempo, quando parece que não passa, mas corre mais rápido do que nos damos conta. A prosa de Martha Medeiros nos remete às armadilhas deste encontro com sutileza, como se aparentemente apenas contasse histórias sobre duas mulheres.
Recém-separada de um casamento longo e pacífico, a protagonista se apaixona loucamente, embora não cegamente, por um outro homem, de personalidade conturbada, com quem vive uma intensa paixão. Consciente do mergulho, a mulher pressente que no fundo daquela relação só acabaria encontrando a escuridão da dor. Mesmo assim, dá o salto. E perde. A entrega é um vício sem saída.
O que você sempre quis dizer a alguém - e nunca teve coragem? O que precisa falar de uma vez por todas - mas desiste, espera, até chegar o momento mais apropriado? Em Tudo que eu queria te dizer , Martha Medeiros encarna personagens que assinam cartas reais, trágicas, por vezes cômicas, devastadas por sua dor. Em comum, as personagens deste livro têm a verdade de quem atravessa um ponto de virada em suas vidas e resolve colocar as cartas na mesa. Mestre na capacidade de nos emocionar, de forma simples e direta, a gaúcha Martha Medeiros concebeu Tudo que eu queria te dizer como um livro de contos, estruturados de forma independente. Na forma de cartas, Martha revela com delicadeza os dramas das personagens. Como a amante que escreve à mulher traída, a filha que relata a emoção de ser mãe à avô ausente, o jovem motorista que escreve à mãe do amigo morto num acidente de automóvel, ou a viúva saudosa que se dirige ao marido morto. Perdão, vingança, alívio, um pouco de nós está em cada uma dessas vozes, que expressam através de cartas uma confissão ou o exorcismo de nossos demônios.
Divã conta a história de Mercedes - uma mulher com mais de 40, casada, filhos - que resolve fazer análise. O que começa como uma simples brincadeira acaba por se transformar num ato de libertação; poético, divertido, devastador.
Martha Medeiros consagrou-se como ficcionista ao lançar seu primeiro romance, Divã, pela editora Objetiva, que já vendeu mais de 50 mil exemplares. Em seu novo romance, Selma e Sinatra, ela narra a relação entre duas mulheres diferentes nas origens, medos, idades e ambições. Mulheres que provavelmente sequer se encontrariam, se não fosse um projeto em comum. Quando Guta 41 anos, jornalista, três livros publicados nenhum sucesso literário decide escrever a biografia de Selma, acredita ter encontrado a grande chance de sua vida. Selma, algo em torno de 70 anos, cantora que marcou época, certamente terá muito o que contar. Guta não tem dúvidas: alguns meses de trabalho e o reconhecimento, a fama. Os primeiros encontros, porém, são bem menos promissores do que ela imaginou. Selma teve uma infância feliz, uma carreira maravilhosa, uma vida cor-de-rosa: como será possível escrever um livro intenso e apaixonante, se tudo mais parece uma bela comédia romântica da sessão da tarde? O impacto dos encontros repercute nas duas mulheres, de forma diferente, com um andamento sutil e ao mesmo tempo profundo, impressionante como a passagem do tempo, quando parece que não passa, mas corre mais rápido do que nos damos conta. A prosa de Martha Medeiros nos remete às armadilhas deste encontro com sutileza, como se aparentemente apenas contasse histórias sobre duas mulheres.
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