sexta-feira, 18 de abril de 2014

“Deliciosamente audacioso.” - New York Times Books Review
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 http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/13535.pdf Admiradora de Jane Austen, a romancista Jo Baker perguntava-se quem seriam aquelas presenças pontuais e quase inumanas que serviam à mesa ou entregavam um recado para os personagens de Orgulho e preconceito, um dos romances mais recontados em versões literárias desde a sua publicação, há duzentos anos. Por trás de cada descrição da toalete das irmãs Bennet havia certamente o trabalho de uma criada, e cada refeição servida implicava uma cozinheira, um mordomo para servi-la. Qual seria a história não contada desses personagens? As sombras de Longbourn é o romance dessas figuras invisíveis. Sob o comando da governanta e cozinheira sra. Hill, trabalham Sarah e Polly, duas jovens trazidas de um orfanato quando ainda eram crianças para trabalhar na casa. O mordomo idoso, sr. Hill, serve à mesa e divide a administração da casa com a sra. Hill. Os quatro formam um pequeno exército de empregados que labuta dezoito horas por dia para que a família Bennet goze do máximo conforto possível.
A chegada de James Smith, um jovem lacaio recém-contratado, irá movimentar o andar de baixo da casa, revelando antigas tensões entre empregados e patrões.
Por sua impressionante pesquisa sobre a vida cotidiana no início do século XIX, e também por impor um estilo próprio a sua narrativa, Jo Baker recebeu elogios de críticos e publicações como The New York Times, que considerou As sombras de Longbourn “excepcional: não uma sequência, mas um olhar comovente sobre o mundo de Orgulho e preconceito, só que do ponto de vista da área de serviço”.

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