quinta-feira, 6 de março de 2014


Dispara raios bio-energéticos sob forma luminosa, coerente, elétrica ou explosiva, por qualquer parte do corpo. Tem regeneração celular acelerada e alta imunidade às doenças. Pele resistente ao calor.
Origem: Usada como cobaia da experiência de um inescrupuloso extra-terrestre de quem salvou a vida, Kátia é modificada geneticamente por uma máquina mental, que a permite, quando quiser, se transformar numa loura gigante que dispara raios pelo corpo.
Velta é uma detetive que reside em Belo Horizonte. É isso. Só? É claro que não.
Velta também tem mais de dois metros de altura, cabelos longuíssimos e domina, como ninguém, as artes marciais. E tem mais: ela solta descargas elétricas por todo o corpo.
Se não fosse tão linda, provavelmente ninguém arriscaria chegar perto dela.
Mas ela é. Então, o que significam alguns choquinhos? Servem até para ajudar a pegar no tranco.
Pois bem, Velta é a musa das histórias em quadrinhos brasileiras. Amada por seus admiradores e odiada por seus inimigos, vem combatendo o mal desde a década de 1970, quando foi criada pelo quadrinhista paraibano Emir Ribeiro, um cabra que não teve receio de abrasileirar o quanto pode a mitologia dos super-heróis que tanto admirava. Além de um forte apelo erótico, suas histórias foram, desde o princípio, ambientadas no Brasil, com a participação de personalidades nacionais e uma cenografia quase perfeita. Quase, porque o autor continua a aprimorar esse realismo nacional, pesquisando cenários e situações que melhor emoldurem a brasilidade natural da personagem.
Ao longo dos últimos 34 anos, Velta mudou bastante. Deixou de ser uma simples super-heroína decalcada dos modelos estrangeiros para assumir personalidade própria. Publicada primeiro em jornais, depois em revistas e fanzines e, finalmente, em álbuns luxuosos e até em livros, Velta construiu um grande público leitor, ansioso por mais histórias dessa inusitada detetive paraibana.


 

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