A viagem de Cristóvão Colombo através do Oceano Atlântico, em busca de uma rota comercial para a China, e o seu desembarque inesperado nas Américas, em 1492, é um marco na História do mundo.
No entanto, Colombo fez mais três viagens no espaço de apenas uma década, cada uma projetada para demonstrar que seria possível navegar até à China numa questão de semanas e converter os habitantes ao cristianismo.
Estas viagens foram mais ousadas, violentas e ambíguas, mas revelaram a noção extraordinária de Colombo sobre o mar, a sua mente brilhante que funcionava em paralelo com ilusões de grandeza, e as suas excelentes habilidades de navegação.
Em todas estas aventuras, quase nunca perdeu um marinheiro. Na sua conclusão, no entanto, Colombo era um homem quebrado, no corpo e espírito.
Se a primeira viagem ilustra as recompensas da exploração, as últimas viagens revelam-nos os seus custos trágicos, políticos, morais e económicos.
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