Lucian Freud é o mais famoso pintor inglês do século XX e seus retratos realistas e perturbadores são instantaneamente reconhecidos. Em uma biografia desconcertante, o leitor tem acesso pela primeira vez aos detalhes da peculiar vida de um dos maiores artistas de nosso tempo. Lucian proibiu a publicação de duas biografias autorizadas, mas permitiu que Geordie Greig - jornalista inglês, editor do Mail on Sunday - o encontrasse durante os últimos dez anos de sua vida no lendário Clarke’s, restaurante de Notting Hill, onde Lucian recebia os amigos e fazia quase todas as refeições. Aos poucos, eles desenvolveram uma forte amizade; Greig publicou algumas reportagens sobre Lucian em jornais e revistas e, após a morte do pintor, em 2011, começou a organizar o material gravado para escrever este livro. Greig proporciona um relato preciso e revelador de um artista que viveu sob suas próprias regras; nunca se rendeu a modismos estéticos, teve pelo menos 14 filhos, dois casamentos, inúmeras mulheres, sofreu com dívidas de jogo e era extremamente cético quanto à psicanálise. Além da profunda convivência, o autor entrevistou amigos, amantes e até alguns filhos de Freud, que nunca haviam falado publicamente sobre a relação com o pintor. A combinação de todas essas informações faz de Café com Lucian Freud um livro extremamente interessante, não apenas por seu caráter intimista, mas por retratar a personalidade genial que deixou como legado uma obra única e eterna, em tempos de imponderável renovação.
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Lucian Freud é o mais famoso pintor inglês do século XX e seus retratos realistas e perturbadores são instantaneamente reconhecidos. Em uma biografia desconcertante, o leitor tem acesso pela primeira vez aos detalhes da peculiar vida de um dos maiores artistas de nosso tempo. Lucian proibiu a publicação de duas biografias autorizadas, mas permitiu que Geordie Greig - jornalista inglês, editor do Mail on Sunday - o encontrasse durante os últimos dez anos de sua vida no lendário Clarke’s, restaurante de Notting Hill, onde Lucian recebia os amigos e fazia quase todas as refeições. Aos poucos, eles desenvolveram uma forte amizade; Greig publicou algumas reportagens sobre Lucian em jornais e revistas e, após a morte do pintor, em 2011, começou a organizar o material gravado para escrever este livro. Greig proporciona um relato preciso e revelador de um artista que viveu sob suas próprias regras; nunca se rendeu a modismos estéticos, teve pelo menos 14 filhos, dois casamentos, inúmeras mulheres, sofreu com dívidas de jogo e era extremamente cético quanto à psicanálise. Além da profunda convivência, o autor entrevistou amigos, amantes e até alguns filhos de Freud, que nunca haviam falado publicamente sobre a relação com o pintor. A combinação de todas essas informações faz de Café com Lucian Freud um livro extremamente interessante, não apenas por seu caráter intimista, mas por retratar a personalidade genial que deixou como legado uma obra única e eterna, em tempos de imponderável renovação.
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