Eu, Nadia, morri com oito anos. Renasci como Zelmai. Um rapaz entre os talibãs.
Nadia tinha apenas oito anos quando a sua infância terminou. Uma bomba destruiu-lhe a casa e o corpo. Passa longos meses em coma, a sua ténue vida alimentada apenas pela fé da sua mãe. Mas o milagre acontece. Ainda que desfigurada, sobrevive. Mas a sua família – feliz antes da guerra – está na miséria, e o seu adorado irmão, Zelmai, foi assassinado, deixando o pai à beira da loucura. Sozinha, a menina decide que tudo fará para salvar a família. Mas as mulheres afegãs não têm sequer o direito de trabalhar. Para evitar a fome, ela terá de renunciar à sua condição feminina. Adota a identidade do irmão e trabalha sem descanso. Aos olhos de todos, é um bom muçulmano. O que não ninguém sabe é que debaixo da sua roupa não se encontra um homem mas sim uma mulher que estremece de terror sempre que um talibã se aproxima. Mas nem isso a impedirá de, entre muitos outros empregos, cozinhar para eles. Ou apaixonar-se perdidamente…
Nadia tinha apenas oito anos quando a sua infância terminou. Uma bomba destruiu-lhe a casa e o corpo. Passa longos meses em coma, a sua ténue vida alimentada apenas pela fé da sua mãe. Mas o milagre acontece. Ainda que desfigurada, sobrevive. Mas a sua família – feliz antes da guerra – está na miséria, e o seu adorado irmão, Zelmai, foi assassinado, deixando o pai à beira da loucura. Sozinha, a menina decide que tudo fará para salvar a família. Mas as mulheres afegãs não têm sequer o direito de trabalhar. Para evitar a fome, ela terá de renunciar à sua condição feminina. Adota a identidade do irmão e trabalha sem descanso. Aos olhos de todos, é um bom muçulmano. O que não ninguém sabe é que debaixo da sua roupa não se encontra um homem mas sim uma mulher que estremece de terror sempre que um talibã se aproxima. Mas nem isso a impedirá de, entre muitos outros empregos, cozinhar para eles. Ou apaixonar-se perdidamente…
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