sexta-feira, 19 de julho de 2013

“Começamos a morrer desde o dia em que nascemos. A vida inteira é um jogo de cartas com a morte.”

“Com passagens de puro arrebatamento, seus livros não foram superados por nenhum escritor desse gênero.” – The Times Literary Supplement

Em 1954, Ian Fleming publicou seu segundo romance. Catapultado pelo sucesso da adaptação cinematográfica de 1973, estrelado por Roger Moore, e com a inesquecível música-tema de Paul McCartney e os Wings, Viva e deixe morrer é considerado uma das mais vibrantes aventuras de 007.

Solitaire é uma mulher linda e insinuante, capaz de ler o futuro no rosto de uma pessoa. Ela é também prisioneira de Mr. Big, um gângster negro do Harlem, cujos negócios ilegais se estendem do contrabando de tesouros antigos ao fornecimento de verbas à SMERSH, o braço mais letal do serviço secreto soviético.

Ao viajar ao reduto do jazz em Nova York, aos Everglades na Flórida e ao Caribe, James Bond se verá enredado pelos encantos de Solitaire, e pela violência e sordidez desse gênio do crime, que controla seus fiéis capangas não só pela força, mas também pela ameaça da magia negra. Escrito em meio à Guerra Fria, Viva e deixe morrer retrata, a exemplo de outros romances do agente britânico, a crise latente entre os poderes ocidental e oriental na metade do século XX.

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