quarta-feira, 3 de julho de 2013

Outro exemplo de como uma utopia começa, e o que ocorre com ela quando consegue se “concretizar”, em Bioshock Rapture consegui sentir todas essas nuances e me apaixonar por alguns personagens.

Para quem não sabe, Bioshock é uma franquia de jogos (o 3, Bioshock Inifite sai agora nesse começo de ano, mas vai tratar de uma cidade flutuante, Columbia) que teve seu primeiro lançado em 2009. 
 É o fim da Segunda Guerra Mundial. O New Deal de FDR (Roosevelt) definiu a política americana. Impostos nunca estiveram tão altos. Os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki trouxeram um medo de uma aniquilação total. O avanço de agências governamentais secretas e sanções nos negócios fez vários começarem a olhar por sobre os ombros. A sensação de liberdade da América está minguando… e vários estão desesperados para conseguir essa liberdade de volta. Entre eles está um grande sonhador, um imigrante que se tirou da pobreza extrema para se tornar o homem mais rico e admirado do mundo. Esse homem é Andrew Ryan, e ele acreditou que grandes homens e mulheres merecem algo melhor. Então, ele começou a criar o impossível, uma utopia livre do governo, censura, e restrições morais na ciência — onde o que você dá, é o que recebe. Ele criou Rapture — a cidade brilhante no fundo do mar. Mas, como todos sabemos, essa utopia sofreu uma grande tragédia. Essa é a história de como tudo aconteceu… e como tudo terminou.
No jogo, você é um homem que sofre um acidente de avião e encontra um farol no meio do oceano, descendo, descobre uma cidade subterrânea com pessoas viciadas em uma droga misteriosa, todos deformados, um homem que te pede ajuda para salvar a mulher e a filha, garotas que colhem essa droga dos mortos, acompanhadas de Big Daddies, ciborgues usando escafandros e com furadeiras gigantes no lugar de um braço. Bem vindos à Rapture. Essa Rapture já em 1960.


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